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Ruby  Devon

Histórico da raça

O Devon é uma das raças mais antigas do Reino Unido, sendo uma raça originária do sudoeste da Inglaterra. A raça tem mudado consideravelmente nos últimos 100 anos, embora, muitos dos animais registrados são descendentes diretos dos primeiros animais registrados no primeiro Livro Genealógico, publicado em 1850, o qual pertencia a famílias que já criavam Devon há 150 anos.

 

No século XIX, o Devon foi cruzado com o Zebu visando a formação de raças adaptadas ao clima tropical. Essas raças são Jamaica Red, Bravon, Makaweli e Santa Gabriela. Esta, por sua vez, está sendo usada para melhorar algumas raças bovinas japonesas.

 

O Devon tem provado ser tolerante a climas quentes, sendo hoje criado extensivamente na Austrália, Nova Zelândia, USA, Brasil e Jamaica. Esta habilidade em tolerar bem o calor tem encorajado alguns pesquisadores a imaginar uma possível relação entre o Devon e o gado indiano levado ao sudoeste da Inglaterra há muito tempo.

 

O rebanho da raça Devon no Brasil

 

 No Brasil foi introduzida em 1906, por Joaquim Francisco de Assis Brasil, que importou do Uruguai da Cabanha Lorraine, as primeiras 40 novilhas Devon. Em 1912, o Coronel Fermino Jacques, ganhou de seu amigo Assis Brasil, um touro da Raça Devon, o qual foi transportado de trem até Bento Gonçalves, sendo que a partir daí veio a pé até André da Rocha, na época 3º Distrito de Lagoa Vermelha. Foram confeccionadas botas de couro, para que o touro não lesionasse as patas. Assim, em 1912 chegava o Primeiro Devon nos Campos de Cima da Serra. 

Com a vinda destes animais para o Brasil, logo notou-se tamanha rusticidade, precocidade, grande capacidade de conversão de pastos pobres em carne de alta qualidade e grande fertilidade. Além do mais, reprodutores prolíficos, vacas consideradas mães por excelência e bezerros mais precoces, de rápido apronte.

 

A origem da raça na Inglaterra remonta à época das expedições dos fenícios em busca de estanho na região de cornwall. Os “Rubis Vermelhos”, como popularmente são chamados os animais da raça, adaptaram-se tão bem nos campos nativos da serra gaúcha que sua presença e imagem contrastam com a exuberância das araucárias, pintando um cenário único de tradicional e incomparável beleza cênica.

 

 

                              Fonte: Associação Brasileira de Criadores de Devon (ABCD).

 

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